Fazer todo o necessário para:
- resgatar e defender os valores e princípios fundamentais do escotismo tradicional;
- promover a congregação dos escoteiros cristãos do Brasil que se sentem excluídos dos conceitos e práticas de outras associações e cerceados em função da sua fé, e 
- apresentar o escotismo como recurso didático de ensino para as comunidades cristãs e proporcionar às crianças, adolescentes e jovens entre 6 e 21 anos os desafios da socialização, da exploração e da aventura em um ambiente divertido e desafiador, e dessa forma possam ser ensinadas e instruídas no bom caminho;
- com a garantia da liberdade para o ensino e aplicação dos valores cristãos para o desenvolvimento do caráter e da moral cristã nas nossas comunidades para todos os seus associados.

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“Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele. Provérbios 22:6

„Vale a pena ser bom, mas o melhor é fazer o bem.“  Baden-Powell

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VISÃO dos Escoteiros Cristãos do Brasil

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Os Escoteiros Cristãos do Brasil ensinam pelo exemplo e promovem em ambiente de paz, fé e civismo onde as crianças, adolescentes e jovens podem com liberdade e amor crescer em conhecer a Deus, podendo assim desenvolver o máximo de suas potencialidades como pessoa e utilizar todas as suas habilidades para servir a Deus, ao próximo e à sua pátria.

“O ensino dos sábios é fonte de vida e afasta o homem das armadilhas da morte. Provérbios 13:14”
“Almejamos a prática do cristianismo em suas vidas e relações cotidianas, e não apenas a profissão de sua teologia aos domingos.”   Baden-Powell

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VALORES dos Escoteiros Cristãos do Brasil

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-Construir um ambiente de paz,
-honra, 
-integridade, 
-lealdade, 
-presteza, 
-amizade,
-cortesia,
-respeito e proteção da natureza, 
-responsabilidade, 
-disciplina, 
-coragem, 
-ânimo, 
-bom-senso, 
-respeito pela propriedade,
-auto-confiança, 
-a vida ao ar livre,
-a vida em equipe, 
-a valorização da fé cristã, 
-a prática da devoção ao único Deus,
-a  defesa da família tradicional.

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PRINCÍPIOS E VALORES MORAIS dos ESCOTEIROS CRISTÃO DO BRASIL.

A sociedade ocidental é constituída e sustentada por três pilares fundamentais: A MORAL JUDAICO-CRISTÃ, O DIREITO ROMANO E A FILOSOFIA GREGA. Nossa sociedade é ocidental e, portanto está constituída desde a sua fundação e sustentada por esses três pilares fundamentais.  
Nesse tópico defendemos a MANUTENÇÃO dos Valores da Moral Judaico-Cristã como um dos pressupostos fundamentais para manutenção e sustentabilidade das sociedades ocidentais. 
Com seu nascimento, a cultura judaico-cristã apresentou ao mundo uma nova opção em meio ao declínio do modelo da moral greco-romana difundida cerca de 2 a 3 mil anos antes de Cristo. Em suas relações sociais, o homem é o centro de tudo, e na relação com os outros seres humanos se guiam em toda e qualquer direção e validam todas as práticas na busca da felicidade e do prazer, que é representada através da satisfação pessoal imediata. 
A partir de então, a Moral Judaico-Cristã apresenta o ser humano, criado perfeito à imagem e semelhança do Deus Eterno Criador de Todas as Coisas, onde o conjunto de mandamentos do Eterno são valores pautados em sua Santidade e determinam o certo e o errado. Ele mesmo estabelece um alto padrão para bom relacionamento entre os irmãos - como são chamados seus filhos, e estabelece alto padrão para as relações sociais centrado na sua boa, agradável e perfeita vontade para os seus filhos. Partindo do plano sobrenatural para o natural, fica evidente que nesse novo modelo, a moral judaico-cristã centra o foco em Deus, e não no homem. 
Como grande legado para a humanidade, entre outras contribuições podemos citar a verdade e a justiça, o amor e o perdão, a constituição e manutenção da família.
Mas afinal, quais são esses valores que defendemos fundamentais para a manutenção das sociedades ocidentais?  A Bíblia apresenta Deus como O Eterno Soberano Criador o Universo e de tudo que nele existe. Na Criação, Deus estabeleceu as leis da existência de todos os elementos do universo, inclusive as leis de comportamento da humanidade, e estabeleceu um pacto de fidelidade e obediência com Adão. 
Mas todos nós conhecemos a história: Adão, Caim e seu irmão Abel, Sete, Enos, Cainã, Maalaeel, Jerede, Enoque, Metusalém, Lemeque, Noé, Sem, Arfaxade, Salá, Héber, Pelegue, Reú, Serugue, Naor, Terá, Abraão, Ismael e seu irmão Isaque, Esaú e seu irmão Jacó, e de Jacó os doze filhos, um deles José.
Na verdade nós nos lembramos somente de Adão, Caim e seu irmão Abel, Noé,  Abraão, Isaque, Jacó e José.  Após fazer aliança com o Deus Eterno Criador de Todas as Coisas, o Povo de Hebreu herda a Terra de Israel, e se compromete em viver em fidelidade e amor. Mas ao longo de todas as gerações, e na convivência com outros povos e outros deuses, o povo de Deus se esqueceu das suas leis. Então Deus precisou escrever novamente o resumo da Sua Vontade codificada em forma de Lei para que o seu Povo não mais se esquecesse de manter impressos as características do caráter divino impressos em suas relações com o Eterno Deus e uns com os outros. 
Em um encontro pessoal com Moisés, o Eterno Deus Criador de todo o Universo escreve com suas próprias mãos os Valores Morais de comportamento que ele espera dos seus filhos. 

1  - PREEMINÊNCIA – devemos estar ligados à fonte de Vida, e Ele tem que ser o único nas nossas vidas e não divide espaço de adoração. “Não haverás para ti outros deuses diante de mim”. Dt 5:7

2 – TRANSCÊNDENCIA –  Ele mostra que fomos criados à sua imagem e semelhança, mas lembra que transcende qualquer forma de comparação para adoração.
“Não farás para ti ídolos, toda imagem que está nos céus em cima, e embaixo na terra, embaixo e que nas aguas, embaixo da terra, não te prostrarás a elas, e nem te permitirás servi-las, Adonai, o teu Deus, é Deus ciumento, e que visita o delito de pais sobre filhos até terceira geração e até geração dos que me odeiam, e o que faz benevolência a milhares dos que me amam e aos que me guardam as minhas ordenanças.” Dt 5: 8-10

3 – SANTIDADE e REVERÊNCIA – como os quatro primeiros, outro princípio relacional do homem para com Deus, requer não perder a noção do santo e sagrado. “O Senhor não terá por inocente o que tomar o Seu Nome em vão.” Dt 5:11

4 – FĒ e LEALDADE – o Senhor exige 1/7 do nosso tempo semanal para nos relacionar com Ele e aprendermos Dele. “Guardar o dia do sábado para se consagrar nele, conforme te ordenou Adonai o teu Deus, seis dias trabalharas e farás toda a tua obra; mas o sétimo dia, o sábado de Adonai, não farás obra alguma, tu e teus filhos e filhas, e os seus servos e servas, e os seus animais, e o peregrino que estiver nos seus portões, para que repouse o teu servo e a tua serva, como tu recordarás que escravo foste na terra do Egito e te fez sair Adonai, o teu Deus, de lá com mão forte e com braço estendido, e por isso te ordenou Adonai para que guardasse o sábado.” Dt. 5:13-15

5 – RESPEITO, SUBMISSÃO E AUTORIDADE – a  única lei que Deus dá ao seu povo atrelada a uma benevolência se for observada. Ele ensina “Honra o teu pai e a tua mãe conforme te ordenou Adonai, o teu Deus para prolonguem os teus dias, e para que vá bem a ti sobre a terra que Adonai o teu Deus te dá.” Dt 5:16. De fato, se formos sábios e abrigarmos esses conceitos em nossos corações com relação aos nossos pais teremos uma vida equilibrada, próspera, saudável e feliz. E se refletirá em nossas vidas na sociedade nas relações com as autoridades constituídas, pois nossos pais são as primeiras autoridades constituídas sobre as nossas vidas. 

6 – AMOR e VIDA - Por detrás de um simples olhar de desprezo ou ódio já transgredimos o sexto valor moral judaico-cristão. Nesse ensinamento aprendemos a valorizar a vida com aquele que gera e tira a vida. Ele nos dá uma simples ordem “Não matarás” Dt: 5:17.

7 – PUREZA – o Criador da Alma Humana com esse princípio preserva a unidade da família e a perfeita e íntima afetividade sexual do casal que ao se unirem, tornam-se um. Aqui o Eterno se manifesta contra a destruição da família, e proíbe a infidelidade conjugal e exige a pureza da vida sexual dos seus filhos. “Não adulterarás” Dt. 5:18.

 

8–HONESTIDADE, TRABALHO E VALORIZAÇÃO DA PROPRIEDADE PRIVADA

– Trabalhar e sermos pagos pelo nosso esforço é honrado, e sinal de benção. Esta ordem divina é uma vacina contra o furto e o desejo de se obter algo de alguém sem trabalho, sem o preço justo e devido. E combate a educação do mau caráter que “sempre leva vantagem em tudo”, “sempre fura a fila”, “que livrando a minha parte, o resto não me interessa”; “que farinha pouca, meu pirão primeiro”, ensinamentos que tem destruído as sociedades e criado axiomas egoístas e mesquinhos. O Eterno determina “Não Roube” Dt 5: 19

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9 – VERDADE E TRANSPARÊNCIA – o mandamento que proíbe a mentira em todos os tipos de relações. Algumas culturas aceitam algumas mentiras como socialmente aceitáveis, justificando por um resultado que produza algum bem social. Quando mentimos, estamos nos distanciando da Verdade. E a Bíblia nos diz que o próprio Deus é a Verdade. Por contrapartida, a Bíblia nos revela que o Diabo é o pai da mentira e quando mentimos nos identificamos com ele. “Não responderás com falso testemunho contra o teu próximo” Dt: 5:20.

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10 – FELICIDADE E CONTENTAMENTO – no intento de impedir a inveja e a cobiça, a ansiedade e incentivar a felicidade e o contentamento com o que já temos. O desejo que possuirmos o que os outros possuem são causados por ilusão de felicidades que está em se ter algo que não se tem, gerando uma multidão de ansiosos. O grande segredo da felicidade é possuir no coração a presença de Deus o qual nos preenche com a gratidão e com o contentamento. A satisfação e a realização pessoal se dão pelo fato de sermos preenchidos com o “ser” e não com o “ter”. Ser filho de Deus, ser amado por Deus e pelos nossos queridos, ser um homem e uma mulher de princípios e de valores eternos – isto produz felicidade e nos liberta da escravidão da cobiça e da ansiedade.  “Não desejarás a mulher do teu próximo e nem ansiarás a casa do teu próximo, ou o campo dele, ou o servo ou a serva dele, ou os seus animais e tudo o que for do teu próximo.” Dt: 5:21 

E fica como papel fundamental tanto da constituição nacional quanto dos cidadãos das sociedades ocidentais lutar pela manutenção dos pilares que sustentam a sociedade e ser instrumento para a vinculação dos valores indispensáveis ao processo de construção em sociedade humana, justa, fraterna e digna.

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